segunda-feira, 9 de junho de 2008
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
"O cravo brigou com a rosa debaixo de uma sacada.O cravo saiu ferido e a rosa despedaçada."
Estavam só conversando, coisa de amigos mesmo.Ela escutando os problemas do outro, o romance mal sucedido, os sofrimentos.Só ouvindo.Não tinha muito o que falar e também preferia que o outro continuasse.Não queria ter de comentar sobre a sua própria vida.
Começaram a rodar pelo shopping.Pararam em frente a um stand que vendia arranjos florais.Ele comprou uma rosa.
-Sabe, às vezes me dá vontade de fazer loucuras de amor, de entregar flores e me declarar pra alguém.
(ela pensando "não me venha dar essa rosa, porque não vou aceitar e você vai se machucar")
-Sou romântico, daquelas à moda antiga...Por isso...
E ofereceu a rosa a ela.
-Não posso aceitar.
-Por que?
(silêncio)
-Porque chegando em casa iam me perguntar de quem era.
-Diz que foi um amigo que deu.
-Certo.Coisa mais normal do mundo.
-É sim.Já aconteceu comigo.
-Pois comigo só acontece no dia da mulher!
-Tá perto...
-Fala sério, estamos em janeiro!
(silêncio)
-Que horas você vai embora?
-Quando você for.E quando aceitar a rosa.
-Já disse, eu não vou aceitar.Vai dormir no shopping?
-Vou.
-Não adianta, não vou aceitar.
Saíram.Enquanto atravessavam a rua, ele separou a flor do caule.Jogou o caule fora e ofereceu a flor.
-Agora o problema está resolvido!Ninguém vai ver.
-Eu disse que não vou aceitar e não vou mesmo!
-Tem outro motivo né?Tô entendendo...Mas é só pra selar nossa amizade.
-Não precisa disso pra selar amizade.
-Você vai aceitar.
Num mesmo instante, numa fração de segundo, ele colocou a flor no bolso da calça dela, enquanto ela a retirava com sua mão esquerda.A rosa de despedaçou.Suas pétalas ficaram caídas na calçada.A rua ficou manchada com aquele vermelho vivo.Ninguém reparava naquilo.
Estavam só conversando, coisa de amigos mesmo.Ela escutando os problemas do outro, o romance mal sucedido, os sofrimentos.Só ouvindo.Não tinha muito o que falar e também preferia que o outro continuasse.Não queria ter de comentar sobre a sua própria vida.
Começaram a rodar pelo shopping.Pararam em frente a um stand que vendia arranjos florais.Ele comprou uma rosa.
-Sabe, às vezes me dá vontade de fazer loucuras de amor, de entregar flores e me declarar pra alguém.
(ela pensando "não me venha dar essa rosa, porque não vou aceitar e você vai se machucar")
-Sou romântico, daquelas à moda antiga...Por isso...
E ofereceu a rosa a ela.
-Não posso aceitar.
-Por que?
(silêncio)
-Porque chegando em casa iam me perguntar de quem era.
-Diz que foi um amigo que deu.
-Certo.Coisa mais normal do mundo.
-É sim.Já aconteceu comigo.
-Pois comigo só acontece no dia da mulher!
-Tá perto...
-Fala sério, estamos em janeiro!
(silêncio)
-Que horas você vai embora?
-Quando você for.E quando aceitar a rosa.
-Já disse, eu não vou aceitar.Vai dormir no shopping?
-Vou.
-Não adianta, não vou aceitar.
Saíram.Enquanto atravessavam a rua, ele separou a flor do caule.Jogou o caule fora e ofereceu a flor.
-Agora o problema está resolvido!Ninguém vai ver.
-Eu disse que não vou aceitar e não vou mesmo!
-Tem outro motivo né?Tô entendendo...Mas é só pra selar nossa amizade.
-Não precisa disso pra selar amizade.
-Você vai aceitar.
Num mesmo instante, numa fração de segundo, ele colocou a flor no bolso da calça dela, enquanto ela a retirava com sua mão esquerda.A rosa de despedaçou.Suas pétalas ficaram caídas na calçada.A rua ficou manchada com aquele vermelho vivo.Ninguém reparava naquilo.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Pequeno diálogo
-Então, você gosta de garotos que se vestem assim?
-Assim como?De rosa?
-Não, não...É...Como é mesmo?
-Social?
-É, nao é bem isso, mas enfim.Gosta?
-Gosto.
-Claro, que menina gosta de caras mulambentos né?
-É...
-Assim como?De rosa?
-Não, não...É...Como é mesmo?
-Social?
-É, nao é bem isso, mas enfim.Gosta?
-Gosto.
-Claro, que menina gosta de caras mulambentos né?
-É...
domingo, 13 de janeiro de 2008
E ela pensava que ficar olhando por aí bastava para encontrar alguém.
Se cenas de filme aconteciam na vida real, então ela era anormal.
De qualquer forma, já tinha tido experiências o bastante pra saber que momentos bons e ruins podem acontecer a qualquer um.
O jeito era esperar para ver se um dia as coisas mudavam mesmo.
Se cenas de filme aconteciam na vida real, então ela era anormal.
De qualquer forma, já tinha tido experiências o bastante pra saber que momentos bons e ruins podem acontecer a qualquer um.
O jeito era esperar para ver se um dia as coisas mudavam mesmo.
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